Uma equipe do Instituto-Geral de Perícias (IGP) entrou no prédio onde funcionava a boate Kiss, às 13h15min, na Rua dos Andradas, em Santa Maria.
O perito irá coletar amostras das substâncias que entraram em combustão durante o incêndio que resultou na morte de 242 pessoas, em 27 de janeiro de 2013.
Será feita uma coleta simples do material do forro e da manta de isolamento. Todas as substâncias voláteis (gases tóxicos), depois de um ano, já evaporaram e não têm risco de contaminação explica Rodrigo Ebert Harsteln, perito criminal do IGP.
Serão recolhidos, especificamente, fragmentos do gesso inferior e superior que cobria o teto da boate e da lã de vidro que permeava as duas placas de gesso no teto (como pedido pela defesa de Mauro Hoffmann, sócio da casa noturna e réu no processo criminal), além de materiais que revestem a parte superior do palco e adjacências (pedido da defesa de Elissandro Spohr, o Kiko, outro sócio da danceteria).
Os materiais serão depositados na 1ª Vara Criminal de Santa Maria e poderão ser usados como provas pelas defesas no decorrer do processo criminal.
Além do perito, três oficiais de justiça, um assistente do juiz, um representante da empresa que é dona do prédio, dois representantes da defesa dos réus, um assistente de acusação e dois representantes do Ministério Público estão no prédio. Todos usam máscaras de proteção contra poeira.
Mural: deixe sua homenagem às vítimas
As famílias antes e depois da Kiss